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RESPIRAÇÃO ORAL/BUCAL
Respirar pelo nariz é uma função herdada desde o nascimento, através dela o ar que inspiramos é filtrado, purificado e umedecido antes de ser direcionado aos nossos pulmões; para que isso ocorra é necessária que haja integridade anatômica e funcional das vias envolvidas.
O QUE É A RESPIRAÇÃO ORAL?
A respiração é oral um desvio adquirido, que pode se desenvolver a partir de várias causas que dependem da faixa etária, entre elas: obstrução nasal, por presença de adenóides e/ou amígdalas hipertróficas, ou ainda desvio de septo, hipertrofia de cornetos, sinusite, ou ainda, alergias respiratórias. Não é necessário que a boca esteja totalmente aberta para apresentar sinal de respiração oral; existem casos em que o não vedamento labial, ou seja, não se conseguir manter os lábios fechados, mostrando levemente os dentes “da frente”, como já sendo um sinal de alerta.
Indivíduos que respiram mal, poderão a longo prazo, desenvolver alterações crânio-faciais, olheiras profundas, olhos caídos, alterações na oclusão dentária, palato ogival, perda de força e tônus de lábios e língua, alterações no sono, ronco, boca seca, maior tendência a desenvolver cáries, postura inadequada de língua, causando alterações de fala, postura e de marcha. Bem como alterações comportamentais, entre elas, o mau humor, agitação, falta de concentração e impulsividade. Alterações essas que podem interferir no rendimento escolar, desempenho profissional, relacionamentos sociais e afetivos.
HÁ PREVENÇÃO?
O aleitamento materno é um dos principais meios de prevenção dessa síndrome, pois contribui para o desenvolvimento adequado das estruturas orofaciais e uma melhora sistêmica da saúde. Além disso práticas de alimentação corretas e controle de características prejudiciais no ambiente onde se dorme e retirada de hábitos orais nocivos podem ser benéficas.
E TEM TRATAMENTO?
Sim! Como a permanência desse quadro pode interferir em todo o equilíbrio das funções estomatognáticas, como a mastigação, deglutição, respiração e fonação e gerar graves alterações morfofuncionais, fica evidenciada a necessidade da avaliação e orientação com um fonoaudiólogo, sendo muitas vezes necessário uma intervenção multidisciplinar com ortodontistas e otorrinolaringologistas, favorecendo o sucesso do tratamento e a redução de sequelas.
Texto escrito pelo fonoaudiólogo Luiz Philipe Dias da equipe FONOCOM.
