INCLUSÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÕES
Toda criança e adolescente tem o direito de frequentar a escola regular, seja ela pública ou privada, mas sabemos que nem sempre a instituição de ensino está preparada para receber todos os alunos e suas peculiaridades. Por esse motivo, a FONOCOM oferece informações e cursos de atualização sobre diversos termas relacionados à aprendizagem e inclusão. Nesta página, traremos algumas dicas de como lidar e ajudar estes alunos especiais em sala de aula e outras orientações.
DISLEXIA
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Respeite seu ritmo;
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Grave as aulas para estudo dos conteúdos;
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Provas orais separadamente ou gravadas em MP3 para que ele/a possa realizar junto com a turma;
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Considerar o conteúdo e não a ortografia;
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Se possível, para não atrapalhar o tempo das atividades, evitar longas cópias, distribuindo a matéria já digitada e impressa.
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Incentive! O disléxico tem uma história de fracassos e cobranças que o fazem se sentir incapaz!
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE (TDAH)
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Manter o aluno próximo do quadro e longe de portas, janelas ou outras distrações;
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Combinar um "código" para que ela volte a estar atento ao que importa, por exemplo: tocar o ombro, chamar o aluno pelo nome, bater o lápis na mesa do aluno, etc;
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Pedir que o aluno faça algumas "tarefas" que possibilitem que ele extravase sua necessidade de se movimentar, por exemplo: apagar o quadro, fazer ponta no lápis, buscar algo em outra sala, ir ao banheiro ou beber água, recolher a tarefa dos demais alunos, etc;
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Dividir as tarefas acadêmicas, dando a ele/a objetivos menores até que toda a tarefa seja realizada.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
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Nesses casos é fundamental a adaptação curricular;
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Há necessidade de verificar o grau da deficiência para uma orientação mais adequada. É importante conhecer a criança e saber quais são suas competências para a partir daí, traçar uma proposta pedagógica. Por exemplo, alguns deficientes intelectuais alfabetizados apresentam mais dificuldades de compreensão quando a leitura é silenciosa. Nesses casos pode-se propor a leitura em voz alta.
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Para os que apresentam alterações da memória é importante explicar as tarefas por partes, deixando que ele realize para somente depois explicar a próxima atividade.
GAGUEIRA
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Agir com a criança da mesma forma que com as outras.
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Prestar atenção no que ela fala e não em como ela fala.
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As crianças disfluentes tem dias melhores e piores: incentive a participação dela em dias fluentes e reduza as solicitações quando perceber que ela está mais disfluente.
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Explique que o professor é um amigo e que gaguejar pode acontecer com qualquer pessoa.
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Depois que a criança disser uma frase disfluente você pode repetir o que ela disse, para que ela tenha certeza que você entendeu e fique mais estimulada a falar mais, porém sempre aguarde que ela termine de falar antes de repetir.
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Mantenha o “olho-no-olho” com a criança, reduza a velocidade de fala e de forma mais pausada.
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Faça perguntas que ela possa responder com poucas palavras, se forem perguntas para toda a turma, faça para a criança com disfluência primeiro, quanto mais for o tempo de espera para ela, maior será sua tensão e preocupação. A maioria das crianças que gaguejam tem desempenho melhor lendo com um colega;
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Saiba que a leitura em coro (com mais de uma criança) pode favorecer a fluência, portanto, a leitura em grupo pode ser uma boa estratégia.
TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM (TDL)
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Incentive a comunicação por outras vias, para auxiliar no bom desenvolvimento cognitivo. Lembre-se, ela sabe o que quer falar, só que não consegue!
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Auxilie na socialização com os pares. Crianças com atrasos no desenvolvimento da linguagem, podem se isolar por não conseguirem comunicar com as outras crianças.
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Lembre-se o quanto é difícil saber o que quer, mas não conseguir dizer! Apoie seu filho/aluno! Não cobre tanto! Dê apoio emocional!
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Adapte os materiais e provas em sala de aula!
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Parceria entre terapeutas, família e escola é essencial!
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Dê tempo para a criança falar! Não tenha pressa! Espere a criança concluir o seu discurso!
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Adaptar a linguagem de modo a facilitar a compreensão e participação.
DISGRAFIA
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Antes de uma atividade de produção escrita, orientar sobre aspectos relevantes como: a pega no lápis, a força empregada, a postura, a linha, o parágrafo, o início, o meio e o fim.
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Organizar as ideias verbalmente, antes da produção, auxilia na organização temporal do que será escrito e consequentemente, poderá influenciar na organização espacial;
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Suporte dos professores de artes, música e educação física, promovendo atividades que trabalhem com aspectos da psicomotricidade como: coordenação motora global e fina, esquema corporal, lateralidade, ritmo, equilíbrio, controle muscular, força e velocidade além da percepção visual;
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
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Manter contato visual e os lábios visíveis;
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Falar com velocidade de fala normal;
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Articulação natural das palavras;
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Não gritar, pois falar mais alto não irá melhorar a compreensão e as vezes até irá prejudicá-la.
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Acenar ou tocar levemente quando quiser atenção da criança;
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Quando for um aluno que saiba LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), utilizar intérprete;
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Dirija-se ao surdo e não ao intérprete;
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
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A adaptação curricular é fundamental;
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Descubra a melhor forma de se comunicar com ele, peça orientação dos profissionais envolvidos em seu tratamento;
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Mantenha uma rotina de aula ou avise com antecedência sobre a movimentação da turma nas diferentes áreas da escola evitando desconforto por comportamentos inadequados;
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Utilize instruções e sinais claros, pois o autista apresenta dificuldades de perceber a intenção do outro, a sarcasmo e a linguagem fugurada;
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Utilize muito apoio visual. As imagens facilitam o entendimento do que se quer ensinar sejam conteúdos acadêmicos ou rotinas de recreio, ida ao banheiro e outras no ambiente escolar;
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Possibilite a resolução das tarefas por etapas;
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Há necessidade de verificar as características da criança para uma orientação mais adequada. É importante conhecer quais são suas competências para a partir daí traçar uma proposta pedagógica, pois cada autista é diferente do outro.
APRAXIA DE FALA NA INFÂNCIA (AFI)
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Incentive a comunicação por outras vias além da oralidade, para auxiliar no bom desenvolvimento cognitivo. Lembre-se, ela sabe o que quer falar, só que não consegue!
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Lembre-se o quanto é difícil saber o que quer, mas não conseguir dizer! Apoie seu filho/aluno! Não cobre tanto! Dê apoio emocional!
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Adapte os materiais e provas em sala de aula!
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Parceria entre terapeutas, família e escola é essencial!
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Dê tempo para a criança falar! Não tenha pressa! Espere a criança concluir o seu discurso!
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Estabeleça uma rotina. Ajude a criança a se organizar!
DISFUNÇÃO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL (DIS)
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O perfil sensorial da criança irá ditar as regras no que tange as orientações de inclusão desses indivíduos. É de extrema importância a avaliação com terapeuta ocupacional capacitado e acompanhamento na abordagem de integração sensorial.
ATRASO DE LINGUAGEM
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Para que a criança possa desenvolver sua linguagem de forma satisfatória ela precisa estar exposta às experiências linguísticas que recebe do meio social;
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Estímulos por meio de música, brincadeiras sensoriais, dos diversos sons dos objetos, nos primeiros meses até por volta dos seis meses, junto com o afeto que se faz presente nessa relação são fundamentais também nesta etapa;
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Evitar a exposição exagerada a brinquedos eletrônicos, dar prioridade a brincadeiras com trocas entre os pares e que propicie a interação entre eles. Brincadeiras de faz de conta também são importantes.
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Conversar com a criança, nomear objetos de seu interesse, partes do corpo durante o banho, nomear os alimentos durante a alimentação;
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Evitar os diminutivos ao conversar com a criança, da mesma forma, deve-se evitar falar errado com elas.